Técnica holandesa poderia permitir que, num futuro não muito distante, um belo bife fosse gerado a partir de algumas células extraídas de um animal – sem que ele tivesse que morrer para isso.
A afirmação não é um exagero. Na verdade, até subestima o potencial da pesquisa do professor Mark Post, da Universidade Eindhoven.
“Até agora, fomos capazes de duplicar 20 vezes cada célula”, explica Post. Fazendo uma conta rápida, isso significa que uma única célula consegue gerar um milhão de outras – ou seja: a técnica multiplicaria em um milhão a disponibilidade de carne para consumo.
“Um dos focos da pesquisa é gerar alimento e ajudar com o problema da fome no mundo”, diz Post. “Além disso, criar carne da maneira tradicional é ruim para o meio ambiente. Em laboratório, consumimos menos energia, emitimos menos CO2 e menos metano”.
A técnica consiste em retirar algumas células do animal vivo (não há necessidade de matá-lo) e cultivá-las em uma solução. No início, os cientistas acreditavam que as células-tronco embriônicas seriam a melhor opção, mas logo perceberam que as os músculos de porcos já adultos funcionavam melhor. “As células mioblásticas do músculo de um porco são colocadas em uma solução com nutrientes e oxigênio”, explica o professor. “Conforme crescem, ficam apoiadas em um suporte, uma técnica bastante parecida com a medicina regenerativa”, diz.
As aplicações medicinais também são de grande interesse do cientista. Um dos objetivos da pesquisa é auxiliar na cura e tratamento de doenças degenerativas musculares. “Mas isso é muito mais difícil do que simplesmente produzir carne. Tratamentos no corpo exigem o implante do material criado, o que é mais complicado”, diz Post.
Por enquanto, o que o pesquisador conseguiu foi uma massa meio pegajosa de músculos – nada apetitosa. “Não faz nem sentido tentar provar agora, mas é bom saber que nosso primeiro objetivo foi alcançado: produzir músculos”, explica.
As pesquisas são promissoras e não é de espantar que uma grande empresa de embutidos já tenha mostrado interesse nelas. Até agora, os estudos foram financiadas pelo governo holandês e, segundo Mark Post, o progresso do experimento vai depender de quanto esforço for aplicado no projeto – afinal, por enquanto, ele ainda é feito apenas em laboratório e em pequena escala.
Ah, e se você não é fã de carne suína, não se preocupe. “Utilizamos porcos porque temos acesso mais fácil a eles na Universidade. Ainda não possuímos o equipamento para outras espécies, mas a técnica poderia, sim, ser usada para criar carne de vaca ou outros mamíferos, e até mesmo carne de peixes”, diz Post.
A afirmação não é um exagero. Na verdade, até subestima o potencial da pesquisa do professor Mark Post, da Universidade Eindhoven.
“Até agora, fomos capazes de duplicar 20 vezes cada célula”, explica Post. Fazendo uma conta rápida, isso significa que uma única célula consegue gerar um milhão de outras – ou seja: a técnica multiplicaria em um milhão a disponibilidade de carne para consumo.
“Um dos focos da pesquisa é gerar alimento e ajudar com o problema da fome no mundo”, diz Post. “Além disso, criar carne da maneira tradicional é ruim para o meio ambiente. Em laboratório, consumimos menos energia, emitimos menos CO2 e menos metano”.
A técnica consiste em retirar algumas células do animal vivo (não há necessidade de matá-lo) e cultivá-las em uma solução. No início, os cientistas acreditavam que as células-tronco embriônicas seriam a melhor opção, mas logo perceberam que as os músculos de porcos já adultos funcionavam melhor. “As células mioblásticas do músculo de um porco são colocadas em uma solução com nutrientes e oxigênio”, explica o professor. “Conforme crescem, ficam apoiadas em um suporte, uma técnica bastante parecida com a medicina regenerativa”, diz.
As aplicações medicinais também são de grande interesse do cientista. Um dos objetivos da pesquisa é auxiliar na cura e tratamento de doenças degenerativas musculares. “Mas isso é muito mais difícil do que simplesmente produzir carne. Tratamentos no corpo exigem o implante do material criado, o que é mais complicado”, diz Post.
Por enquanto, o que o pesquisador conseguiu foi uma massa meio pegajosa de músculos – nada apetitosa. “Não faz nem sentido tentar provar agora, mas é bom saber que nosso primeiro objetivo foi alcançado: produzir músculos”, explica.
As pesquisas são promissoras e não é de espantar que uma grande empresa de embutidos já tenha mostrado interesse nelas. Até agora, os estudos foram financiadas pelo governo holandês e, segundo Mark Post, o progresso do experimento vai depender de quanto esforço for aplicado no projeto – afinal, por enquanto, ele ainda é feito apenas em laboratório e em pequena escala.
Ah, e se você não é fã de carne suína, não se preocupe. “Utilizamos porcos porque temos acesso mais fácil a eles na Universidade. Ainda não possuímos o equipamento para outras espécies, mas a técnica poderia, sim, ser usada para criar carne de vaca ou outros mamíferos, e até mesmo carne de peixes”, diz Post.
Músculos criados em laboratório pela equipe de Post.